Jorge nunca teve peças vivas
Pra viver no jogo do Xadrez
Habitando minha consciência
Lamentando sua invalidez
Mas um dia o anjo nos traria
Quando tinha medo de saber
Para sempre a verdade fria
Jorge sempre soube o que dizer
"Siga seu irmão tribal"
Absorto por calamidades
Contemplando a lagoa azul
Se escondendo na disparidade
Disparando as aves para o sul
Imortais vivem os maus momentos
Desenhados nessa imensidão
Espalhando-se por tantos ventos
Transformando em iluminação
"Anima, Anima! Não me acorde nunca mais"